
e semana que vem, o post chato/tedioso que ninguém vai ler mesmo, mas que preciso fazer. see ya.
este foi um trabalho de ilustração que fiz para o jornal Moviola, publicado pelo IESB para cobrir o Festival de Cinema de Brasília. ela ilustrou uma matéria sobre Brasília ser vendida como opção para locações em filmes, dado seus cenários urbanos únicos. foi um trabalho muito prazeiroso; nem sempre temos oportunidade de fazer trabalhos profissionais que sejam divertidos e instigantes.
esta outra vinheta não chegou a ser usada, mas gostei bastante do resultado final, e por isso resolvi postá-la, também.
fim-de-semestre sempre é uma loucura. fim-de-semestre-do-segundo-semestre-do-ano, mais ainda.
fim-de-semestre-do-segundo-semestre-do-ano-quando-não-houve-pausa-para-descanso-exceto-uma-forçada-por-atestado-médico-e-você-pega-mil-freelas-para-pagar-as-contas-porque-está-na-merda-financeira-por-calotes-variados... well, you've got the idea.
mas o projeto não pára, a contagem não pára, e até semana que vem eu posto dois trabalhos para tirar o atraso.
até lá, as usual, stay tuned for more rock'n'roll.
nenhum comentário nas últimas semanas. as coisas andam solitárias por aqui.
aprendi muito nos últimos meses, mas não vejo melhora substancial. parece que quanto maior meu aprendizado, mais medíocre minha técnica fica.
continuo atrás de definir my unique voice. um ilustrador sem estilo é um ilustrador... genérico.
minha tristeza é saber que o alex ross é dois anos mais novo que eu e já é espetacular desde sempre. meu consolo é lembrar que o sebastião salgado começou a fotografar aos 40 anos.
acho que estou saturado de informação. preciso de um ano anti-sabático, de experimentação verdadeira.
e de tempo ocioso de pesquisa.
e de férias. e de descanso. e de um emprego estável.
parece que ando precisando de coisas demais.
quando realizou sua oficina sobre diários gráficos aqui em Brasília, Renato Alarcão falou muito sobre o processo como forma de inspiração, especialmente no tocante ao desenvolvimento de um sketchbook próprio. voltar e páginas anteriores e realizar novas interferências serve tanto de exercício quanto de inspiração.
nas páginas em que desenhei à lápis eu costumava colocar uma folha em branco separando um desenho de outro, para não borrá-los. semana passada esqueci de fazer isso - e ainda por cima desenhei com uam pressão maior, marcando parte do desenho novo nas páginas antigas finalizadas.
o efeito foi interessante, revigorando os desenhos anteriores. resolvi postar aqui dois deles.
a volta. eu precisava muito dessa volta. ano passado os problemas se acumularam e perto da semana 26 tive que interromper o projeto. e i can't afford deixar mais uma coisa morrer na praia. então, eis a volta.
me so horny. quando tive a idéia (inicialmente para uma camiseta) acheio o trocadilho muito bem sacado. pouco depois descobri que era tão bem sacado que alguém já tinha tido a mesma idéia - melhor que iso, havia posto em prática. paciência.
fica então a brincadeira toy-art. o próximo post era a outra idéia que tive na mesma época.
não, este blog não padecerá da "maldição da 26ª semana". com efeito, fui atropelado por uma série de inesperados eventos, e entre semana final do IESB e um acúmulo súbito de trabalho precisei parar todo o resto.
semana que vem posto dois para compensar.
manhã de sábado, fim de prova do detran (renovação de carteira, fique claro. não fiz nenhuma barbaridade. ao menos, nenhuma testemunhada :). após três semanas de ritmo alucinado, passando horas seguidas trabalhando para tirar o atraso nos freelas (devido à trágica semana sem computador em casa), olhei para a manhã ensolarada e ficou claro que eu não estava com a mínima vontade de voltar para dentro de quatro paredes.
resolvi então entrar no carro e dirigir à toa. acabei parando na praça em frente ao museu da república (a "estrela da morte"), que para meu azar estava fechado, aguardando troca de exposições. acabei fazendo algo que vivo recomendando aos outros e nem sempre tenho tempo de por em prática eu mesmo: me sentei no banco de concreto e aproveitei a manha.
isso mesmo. sol, vento, espaço - essas coisas todas super zen das quais às vezes fujo com perseverança.
e já que estava lá, resolvi rascunhar, fazer uns sketches livres, só pra observação. achei que saíram uma merda, mas fiquei feliz assim mesmo - mais pelo ato que pelo resultado. empolgado, ainda desci até a praça dos três poderes e fiquei lá, desenhando pombas e cabeças de jk. é duro admitir, mas sol e vento fazem menos mal do que gostaria de acreditar.
tente um dia desses. faz bem.